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A psicologia como aliada do paciente com doença crônica
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A psicologia como aliada do paciente com doença crônica

Por: Dra. Rafaela Pastore em 05/01/2021 | ícone Tag  Psicologia

Quem é ou tem familiar próximo com doença crônica sabe que as mudanças na vida após o diagnóstico são grandes. Tratamentos longos, alterações nas rotinas, frequência de acompanhamento médico, controle do tempo, maior dependência, enfim, readequações no dia a dia que podem afetar vários aspectos do paciente e até da família.
E é aqui, que a psicologia pode ser uma grande aliada de quem enfrenta essas enfermidades. A psicóloga e especialista em psicologia hospitalar e da saúde dra. Rafaela Pastore ressalta que existem ferramentas que ajudam a uma maior aceitação da doença e a uma maior procura de alternativas que aumentam o bem-estar, apesar da doença.
“A psicologia pode auxiliar através da escuta ativa, do acolhimento, do autoconhecimento e da ampliação da consciência, auxiliando o paciente a olhar sobre uma perspectiva totalizadora e os aspectos que fortalecem como sua rede de apoio (amigos, familiares, suporte psicológico) não apenas sobre a perspectiva da doença. A doença é um processo que a pessoa está enfrentando, mas que isso não a define enquanto ser doente”, ressalta.

Conviva bem

A profissional lembra que as doenças crônicas provocam mudanças na vida da pessoa que vão além dos condicionamentos cotidianos, pois obrigam a tomadas de decisões e à exploração de novos caminhos desconhecidos até então. “Além da parte física, também apresentam efeitos emocionais e psicológicos que podem ser devastadores e até influenciarem o processo de tratamento”, relaciona.
Algumas dicas podem ajudar nessa hora. É preciso que o paciente se conscientize sobre a doença, seu funcionamento e como pode realizar os cuidados de controle dos sintomas, ou seja, melhorar sua qualidade de vida”, observa.

• Participar de grupos de apoio e perceber que não está sozinho, podendo receber informações de outras pessoas que vivem com a doença há mais tempo.

• Manter exercício físico regular adequado à sua situação clínica, dieta equilibrada e cuidados preventivos, além do tratamento clínico. Buscar uma vida psicossocial ativa, com fortalecimento da família.

Acompanhar

A gestão e a adequação dessa nova vida podem contar com ajuda profissional. Neste momento, é importante a escolha de um especialista adequado, com olhar humano e técnico. “Não apenas o paciente, mas muitas vezes é recomendado acompanhamento psicológico para os familiares. É fundamental que todos saibam lidar com as mudanças vivenciadas”, finaliza.


 
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